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MUDANÇAS DE ALGORITMOS – SAIBA UM POUCO MAIS

gráfico mostrando crescimento

mudanca algoritmosAlgoritmo é uma palavra que profissionais da Tecnologia da Informação e do marketing digital adoram. Ou nem tanto assim. É a tão popular TI.

Essa palavrinha tem deixado muitos programadores e desenvolvedores preocupados ultimamente, visto que diversas mudanças em algoritmos estão acontecendo em um curto
espaço de tempo.

Neste post, você entenderá melhor sobre os algoritmos, suas funções e o que desencadeiam no mundo digital.

O que é algoritmo?

Quando falamos em algoritmo, logo deve vir à sua mente a tão temida matemática, já que é uma sequência finita de regras, raciocínios ou operações que, aplicadas a um número finito de dados, permite solucionar classes semelhantes de problemas.

Entretanto, no mundo da informática, entendemos algoritmo como um conjunto de procedimentos lógicos e definidos que levam à solução de um problema, obedecendo a etapas que têm um fim.

Como você deve ter percebido, é de fundamental importância para quem quer aprender sobre programação.

Os algoritmos na computação

Agora, você já sabe que o algoritmo é algo finito, ou seja, começa e tem de acabar. No mundo digital, todas as tarefas executadas por máquinas (computadores) são baseadas em algoritmos, seguem regras.

Para começar e terminar uma tarefa, o algoritmo precisa estar bem definido a fim de que o computador compreenda e execute a programação.

O algoritmo e as variáveis

Na área da informática, interpretamos o termo “variável” como o recurso usado na programação para escrever e ler dados da memória de um computador.

Quando criam uma variável em um programa de computador, os desenvolvedores especificam quais os tipos de dados que estarão armazenados nele.

As variáveis são o passo mais importante para aprender a ler, interpretar e escrever dados na memória de um computador.

Como funciona o algoritmo do Google?

Diferentemente de outros buscadores, que não indexavam todas as páginas da web ao fazer uma pesquisa nos bancos de dados, o Google tem um algoritmo que investiga de forma “automática” todo material publicado na rede.

A plataforma promove uma verdadeira caça por todas as páginas que abrangem o conteúdo pesquisado e as classifica de acordo com o grau de retorno.

A base de dados do Google, atualmente, dispõe de mais de 200 sinais diferentes para mostrar exatamente o que você procura.

Como o Google indexa e rastreia uma página?

O principal rastreador do Google é o Googlebot, uma espécie de robô que vasculha todo o conteúdo disponível na rede. Ele é capaz de descobrir tanto páginas novas e atualizadas, quanto alterações em links já existentes e até mesmo inativos.

A indexação das páginas é o que possibilita o armazenamento quase que total do conteúdo da web na imensa base de dados dessa empresa gigante.

Os sistemas usados na construção desta base levam em consideração aspectos diferentes das páginas, como:

  • Data de publicação
  • Imagens e vídeos
  • Autores

É este processo de rastreamento e indexação que permite ao Google realizar uma busca detalhada e trazer os conteúdos mais relevantes sobre o assunto que você procura.

O PageRank

O PageRank é o principal sistema do algoritmo do Google. Ele consegue determinar, sem qualquer tipo de interferência, em que posição surgirá cada resultado de busca na página de retorno da plataforma.

Embora existam alguns truques que melhorem a posição de retorno nas buscas do Google, o sistema entende, primordialmente, que as páginas com conteúdos mais relevantes e cujos links atendam de forma mais adequada a pesquisa, apareçam primeiro.

Quais foram as mudanças mais significativas no algoritmo do Google?

O algoritmo do Google já sofreu tantas mudanças, que elas ganharam até nomes diferentes. Não estar atento a essas alterações no algoritmo do maior buscador da internet pode fazer com que seu site tenha uma perda sensível no tráfego.

Veja abaixo oito das principais mudanças no algoritmo do Google:

  • Florida, em 2003: esta mudança introduziu o SEO e removeu, já no lançamento, mais de 50% dos sites listados que não atendiam às novas exigências.
  • Panda, em 2011: esta atualização afetou 12% dos resultados de pesquisa e descartou sites que apresentavam conteúdo de baixa qualidade e tinham anúncios em excesso.
  • Penguin, em 2012: o objetivo foi penalizar sites que usavam de artimanhas para conseguir aparecer nas primeiras posições de busca. A Penguin só foi adicionada em 2016 após determinadas melhorias
  • Hummingbird, em 2013: foi uma revisão completa no algoritmo do Google. Os resultados começaram a ir além da palavra-chave e levaram em conta, também, localização do usuário e pesquisas feitas anteriormente.
  • HTTPS/SSL Update, em 2014: o https passou a ser, além de um fator de segurança, algo voltado para ranqueamento. Os sites que contêm o certificado SSL usam informações criptografadas e impedem que os dados sejam identificados na busca.
  • Mobilegeddon, em 2015: o algoritmo passou a priorizar sites chamados “amigáveis” para os dispositivos móveis, ou seja, se a página era mais ou menos adaptável para a plataforma.
  • Rankbrain, em 2015: o Google lançou o sistema que agregava inteligência artificial ao algoritmo, o que ajudou na apresentação e interpretação dos resultados de busca.
  • Fred, em 2018: mais uma aualização do Google objetivando penalizar sites com conteúdo de baixa qualidade e excesso de propaganda. Segundo a plataforma, se o desenvolvedor seguir uma boa prática de SEO, não há porque ser penalizado.

Vale lembrar que apesar de todas essas mudanças, o Google ainda preserva um fator determinante no seu site: o conteúdo. Sendo assim, preocupe-se primeiro em ter textos, imagens e vídeos de qualidade, que agreguem valor ao que o internauta procura. É um importante primeiro passo.

Olá como podemos ajudar?